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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

LITURGIA DIÁRIA DE 07 DE FEVEREIRO DE 2020 - MUNDO, EXCETO BRASIL.

Agenda litúrgica
2020-02-07

www.cruxsacra.net

SEXTA-FEIRA da semana IV
Cinco Chagas do Senhor – FESTA 
Vermelho – Ofício da festa. Te Deum. 
Missa própria, Glória, pf. da Cruz. 

L 1 Is 53, 1-10; Sal 21 (22), 7-8. 15. 17-18a. 22-23 
Ev Jo 19, 28-37 ou Jo 20, 24-29 

* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial. 
* Na Congregação Salesiana – B. Pio IX, Papa – MF 
* Nas Dioceses de Cabo Verde – Ofício e Missa da féria. 
* Na Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor – I Vésp. do Imaculado Coração da Bem-Aventurada Virgem Maria.

AS CINCO CHAGAS DO SENHOR
 

Nota Histórica
O culto das Cinco Chagas do Senhor, isto é, as feridas que Cristo recebeu na cruz e manifestou aos Apóstolos depois da ressurreição, foi sempre uma devoção muito viva entre os portugueses, desde os começos da nacionalidade. São disso testemunho a literatura religiosa e a onomástica referente a pessoas e instituições. Os Lusíadas sintetizam (I, 7) o simbolismo que tradicionalmente relaciona as armas da bandeira nacional com as Chagas de Cristo. Assim, os Romanos Pontífices, a partir de Bento XIV, concederam para Portugal uma festa particular, que ultimamente veio a ser fixada neste dia.

 

Missa
ANTÍFONA DE ENTRADA Is 53, 5 
Cristo foi trespassado por causa das nossas culpas 
e esmagado por causa das nossas iniquidades. 
Pelas suas Chagas fomos curados. 

Diz-se o Glória. 


ORAÇÃO COLECTA 
Deus de infinita misericórdia, 
que por meio do vosso Filho Unigénito, pregado na cruz, quisestes salvar todos os homens, 
concedei-nos que, venerando na terra as suas santas Chagas, mereçamos gozar no Céu o fruto redentor do seu Sangue. 
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. 


LEITURA I Is 53, 1-10 
Foi trespassado por causa das nossas culpas» 
(Quarto cântico do servo do Senhor) 

Leitura do Livro de Isaías 
Quem acreditou no que ouvimos dizer? 
A quem se revelou o braço do Senhor? 
O meu servo cresceu diante do Senhor como um rebento, 
como raiz numa terra árida, 
sem distinção nem beleza para atrair o nosso olhar 
nem aspecto agradável que possa cativar-nos. 
Desprezado e repelido pelos homens, 
homem de dores, acostumado ao sofrimento, 
era como aquele de quem se desvia o rosto, 
pessoa desprezível e sem valor para nós. 
Ele suportou as nossas enfermidades 
e tomou sobre si as nossas dores. 
Mas nós víamos nele um homem castigado, 
ferido por Deus e humilhado. 
Ele foi trespassado por causa das nossas culpas 
e esmagado por causa das nossas iniquidades. 
Caiu sobre ele o castigo que nos salva: 
pelas suas chagas fomos curados. 
Todos nós, como ovelhas, andávamos errantes, 
cada qual seguia o seu caminho. 
E o Senhor fez cair sobre ele as faltas de todos nós. 
Maltratado, humilhou-se voluntariamente 
e não abriu a boca. 
Como cordeiro levado ao matadouro, 
como ovelha muda ante aqueles que a tosquiam, 
ele não abriu a boca. 
Foi eliminado por sentença iníqua, 
mas, quem se preocupa com a sua sorte? 
Foi arrancado da terra dos vivos 
e ferido de morte pelos pecados do seu povo. 
Foi-lhe dada sepultura entre os ímpios 
e um túmulo no meio de malfeitores, 
embora não tivesse cometido injustiça 
nem se tivesse encontrado mentira na sua boca. 
Aprouve ao Senhor esmagá-lo pelo sofrimento. 
Mas se oferecer a sua vida como sacrifício de expiação, 
terá uma descendência duradoira, 
viverá longos dias 
e a obra do Senhor prosperará em suas mãos. 
Palavra do Senhor. 


SALMO RESPONSORIAL Salmo 21 (22), 7-8.15.17-18a.22-23 (R. 18ab) 
Refrão:Trespassaram as minhas mãos e os meus pés, 
posso contar todos os meus ossos. 

Eu sou um verme e não um homem, 
o opróbrio dos homens e o desprezo da plebe. 
Todos os que me vêem escarnecem de mim, 
estendem os lábios e meneiam a cabeça. 

Sou como água derramada, 
desconjuntam-se todos os meus ossos. 
O meu coração tornou-se como cera 
e derreteu-se dentro do meu peito. 

Matilhas de cães me rodearam, 
cercou-me um bando de malfeitores. 
Trespassaram as minhas mãos e os os meus pés, 
posso contar todos os meus ossos. 
Salvai-me das fauces do leão 
e dos chifres dos búfalos livrai este infeliz. 
Hei-de falar do vosso nome aos meus irmãos, 
hei-de louvar-Vos no meio da assembleia. 


ALELUIA Jo 19, 34 
Refrão: Aleluia. Repete-se 
Um dos soldados trespassou o lado do Senhor 
e logo saiu sangue e água. Refrão

Em vez deste Evangelho, pode utilizar-se o que se lhe segue. 


EVANGELHO Jo 19, 28-37 
«Hão-de olhar para Aquele que trespassaram» 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João 
Naquele tempo, 
sabendo que tudo estava consumado 
e para que se cumprisse a Escritura, 
Jesus disse: 
«Tenho sede». 
Estava ali um vaso cheio de vinagre. 
Prenderam a uma vara uma esponja embebida em vinagre 
e levaram-Lha à boca. 
Quando Jesus tomou o vinagre, exclamou: 
«Tudo está consumado». 
E, inclinando a cabeça, expirou. 
Por ser a Preparação da Páscoa, 
e para que os corpos não ficassem na cruz durante o sábado 
– era um grande dia aquele sábado – 
os judeus pediram a Pilatos 
que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados. 
Os soldados vieram e quebraram as pernas ao primeiro, 
depois ao outro que tinha sido crucificado com ele. 
Ao chegarem a Jesus, vendo-O já morto, 
não Lhe quebraram as pernas, 
mas um dos soldados trespassou-Lhe o lado com uma lança, 
e logo saiu sangue e água. 
Aquele que viu é que dá testemunho 
e o seu testemunho é verdadeiro. 
Ele sabe que diz a verdade, 
para que também vós acrediteis. 
Assim aconteceu para se cumprir a Escritura, que diz:
«Nenhum osso lhe será quebrado». 
Diz ainda outra passagem da Escritura: 
«Hão-de olhar para Aquele que trespassaram». 
Palavra da salvação. 


Em vez do Evangelho precedente, pode ler-se o seguinte: 


EVANGELHO Jo 20, 24-29 
«Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; 
aproxima a tua mão e mete-a no meu lado» 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João 
Naquele tempo, 
Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, 
não estava com eles quando veio Jesus. 
Disseram-lhe os outros discípulos: 
«Vimos o Senhor». 
Mas ele respondeu-lhes: 
«Se não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, 
se não meter o dedo no lugar dos cravos e a mão no seu lado, 
não acreditarei». 
Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa 
e Tomé com eles. 
Veio Jesus, estando as portas fechadas, 
apresentou-Se no meio deles e disse: 
«A paz esteja convosco». 
Depois disse a Tomé: 
«Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; 
aproxima a tua mão e mete-a no meu lado; 
e não sejas incrédulo, mas crente». 
Tomé respondeu-Lhe: 
«Meu Senhor e meu Deus!». 
Disse-lhe Jesus: 
«Porque Me viste acreditaste: 
felizes os que acreditam sem terem visto». 
Palavra da salvação. 


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS 
Recebei, Senhor, os dons que trazemos ao vosso altar
e fazei que, unidos a Jesus, mediador da nova aliança, 
renovemos nestes santos mistérios 
a aspersão redentora do seu Sangue 
que brota das suas santas Chagas. 
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. 


PREFÁCIO As santas Chagas de Cristo na cruz 
V. O Senhor esteja convosco. 
R. Ele está no meio de nós. 
V. Corações ao alto. 
R. O nosso coração está em Deus. 
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus. 
R. É nosso dever, é nossa salvação. 
Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente, 
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação 
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte, 
por Cristo nosso Senhor. 
Ele foi trespassado por causa das nossas culpas 
e suportou as nossas enfermidades em seu Corpo, 
sobre o madeiro da cruz, 
para que, mortos para o pecado, 
vivamos, pelo seu Sangue, para a justiça e santidade 
e, fortalecidos na fé, 
enraizados na caridade, 
firmes na esperança, 
alcancemos a herança da vida eterna. 
Por isso, com os Anjos e os Santos, 
proclamamos a vossa glória, 
cantando numa só voz: 
Santo, Santo, Santo. 


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Lc 24, 38 
Vede as minhas mãos e os meus pés, diz o Senhor. 
Sou Eu. 


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO 
Senhor, que nos alimentastes com o pão da vida, 
concedei-nos que, celebrando dignamente 
as gloriosas Chagas do nosso Salvador, 
dêmos testemunho do seu mistério pascal na nossa vida. 
Por Nosso Senhor.

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